MANAUS – A juíza federal Ana Paula Serizawa, da 4ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, transformou em prisão preventiva a prisão temporária do empresário Murad Aziz, preso na quinta-feira (11) na operação Cashback, da Polícia Federal (PF). A decisão é desta segunda-feira (15).
Irmão do ex-governador e senador Omar Aziz (PSD), Murad é acusado de se beneficiar financeiramente de esquema de corrupção que desviou mais de R$ 140 milhões da saúde no Amazonas, segundo investigação da PF, MPF (Ministério Público Federal), Receita Federal e CGU (Controladoria Geral da União).
Para a juíza, em liberdade, Murad pode interferir nas investigações. Ela lembra há indícios de que o empresário obteve informações da operação, uma vez que não foi localizado em casa pelo policiais federais, e que um cofre que matinha na residência estava vazio.
A juíza também lembra da coincidência da academia AZ Fitness, de propriedade de Murad, não ter funcionado no dia da operação.
Com a decisão, o empresário fica preso por tempo indeterminado.
O site ligou para a advogada de Murad, Natividade Maia, mas ela não atendeu as ligações.
A operação Cashback é a 4ª fase da operação Maus Caminhos, deflagrada em 2016.
Leia a decisão: