MANAUS – O juiz da 6ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, Díogenes Vidal Pessoa Neto, determinou, na quarta-feira, 13, que o Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Amazonas (Igoam) coloque novamente na ativa o médico Armando Andrade Araújo.
Acusado de agredir uma grávida durante o parto, o médico foi afastado de suas atividades pelo Igoam. O instituto é contratado da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), que defendeu o afastamento de Armando quando da divulgação de um vídeo registrando o episódio.
O argumento do médico, que foi aceito pelo juiz, é que o Igoam descumpriu normas de seu regimento interno. O regramento prevê que as denúncias contra seus profissionais devem ser realizadas por escrito, recebidas em seguida por uma comissão, que por sua vez convoca o denunciado a se manifestar. Segundo Armando, isso não aconteceu no caso dele.
Por essa razão, o juiz determinou o imediato retorno do médico ao seu posto de trabalho.