MANAUS – Ao elogiar a flexibilização das leis ambientais no Amazonas por parte do atual governo estadual para facilitar negócios no Estado, o presidente da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), Josué Neto (PSD), afirmou que os governos anteriores sempre “venderam dificuldades para colher facilidades”.
Josué se referia aos entraves ambientais que o Governo do Amazonas eliminou para garantir a exploração de gás natural em Silves. Referia-se também a empresa Millenium BilEnergia que, segundo ele, está prestes a iniciar a produção de etanol no Amazonas a partir da plantação de milho.
“Um detalhe importante: ao contrário do que aconteceu nos demais governos do Amazonas, esta empresa, assim como a Eneva que já está operando no município de Silves, utilizando gás natural, está recebendo todo o tratamento adequado do Governo do Estado do Amazonas. Ao contrário do que sempre foi criada uma dificuldade para colher facilidade. A Eneva estava há quase dois anos dando murro em ponta de faca, tendo dificuldade com a burocracia. E o atual governo destravou as leis ambientais”, disse Josué na tribuna da ALE-AM nesta quinta-feira (7).
Segundo Josué, a empresa Millenium BioEnergia fará investimentos em três cidades do Amazonas, com previsão de gerar 12 mil postos de trabalho em cada uma delas.
“Já existe no estado do Amazonas uma empresa chamada MilleniumBioEnergia que vai investir no Amazonas R$ 4,4 bilhões. Esses R$ 4,4 bilhões estarão distribuídos nos municípios de Rio Preto da Eva, onde está mais adiantada sua instalação, em Itacoatiara, e aqui em Manaus. A empresa, na próxima semana, já estará instalando a primeira usina para que possa beneficiar o milho, e do milho o etanol”, disse Josué.
Elogio a Bolsonaro
Josué elogiou também o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por ter revogado um decreto que proibia o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia. Para o deputado, a medida pode ajudar a desenvolver o Amazonas.
“O presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto que proibia o plantio de cana-de-açúcar no Amazonas. [Agora podemos] tratar a nossa terra com desenvolvimento sustentável. Aliar a produção às tecnologias, e que a gente possa produzir e levar o conforto, a renda, o emprego. Isso vai valorizar e muito a produção e o desenvolvimento do nosso estado”, declarou Josué.
O deputado falava do decreto nº 6.961/2009. Ele estabelecia o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar e impedia a expansão do cultivo por áreas sensíveis do País, como a Amazônia e Pantanal.
Revogado na última terça-feira (5), o decreto foi um dos principais fatores que tornou o etanol de cana brasileiro em um diferencial para as exportações, justamente por proteger os biomas de desmatamento.
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