MANAUS – O Governo do Amazonas não recuará da decisão de passar a pagar o auxílio-alimentação aos servidores em cartão. Atualmente, o benefício é repassado junto com o salário dos funcionários públicos.
Segundo a secretária de Estado de Administração e Gestão (Sead), Inês Carolina Simonetti, em entrevista na manhã desta quinta-feira (23), se continuar depositando o valor junto com o salário, o benefício fica passível de sofrer desconto previdenciário, o que não ocorrerá com a forma de pagamento em cartão, a título de verba indenizatória.
“A decisão de se usar o cartão é porque se entende que é uma verba indenizatória. Se for pago junto com a folha de pagamento, já há um entendimento que tem que ser feito o desconto previdenciário. Então, é muito melhor para o servidor que seja pago em cartão, sem sofrer incidência da contribuição com o plano de seguridade social, e ele recebe o valor integral, sem desconto nenhum”, disse a secretária em entrevista à rádio Tiradentes.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sienteam) tem criticado a medida. O deputado estadual Belarmino Lins (PP), aliado do governo, também é contra a decisão.
Licitação
A Sead realiza uma licitação para escolher a empresa que vai administrar o recurso destinado ao auxílio-alimentação.
A partir deste mês, todos os servidores estaduais passarão a receber o auxílio. Segundo a Sead, até então, mais de 600 trabalhadores não tinham direito ao benefício. “Isso é algo histórico”, disse Inês Carolina.
O valor pago será de R$ 500. Para os trabalhadores que já ganhavam auxílio-alimentação superior a R$ 500, não haverá mudança no valor.
E quem recebe menos de R$ 500 passa a receber esse valor.
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