MANAUS – O Governo do Amazonas publicou a exoneração do ex-secretário de Saúde, Marcellus Campêlo.
Alvo da 4ª fase da operação Sangria, Marcellus Campêlo, anunciou, no dia, seu pedido de exoneração do cargo.
O pedido ocorreu depois dele cumprir cinco dias de prisão temporário. Marcellus é o 4º secretário de Saúde a deixar o governo de Wilson Lima. Três deles foram alvos da operação Sangria (Rodrigo Tobias, Simone Papaiz e Marcellus).
O primeiro secretário foi o vice-governador Carlos Almeida Filho (PSDB).
Na mesma publicação da exoneração, no Diário Oficial, o governo confirmou a permanência de Marcellus na coordenação da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).
A UGPE é responsável pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).
Marcellus já era coordenador da UGPE desde o início da atual gestão, em 2019. E passou a acumular o cargo com o de secretário de Saúde a partir de julho de 2020.
Ao anunciar sua saída do cargo, Marcellus disse que a decisão era para não deixar qualquer dúvida sobre sua conduta e facilitar ao máximo o acesso das autoridades aos documentos sobre contratos e decisões que tomou à frente do órgão.
“Minha permanência poderia parecer que tenho algo a esconder ou que fiquei para manipular as informações, por isso entreguei o cargo”, afirmou, em referência à apuração dos fatos relacionados à quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal. Para o ex-secretário, as denúncias não têm sustentação.
O pedido de exoneração foi apresentado em reunião pela manhã com Wilson Lima (PSC). Segundo o governo, na ocasião, o governador reafirmou a confiança em Marcellus Campêlo e na equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
O secretário Executivo de Controle Interno da SES, Silvio Romano, continuará respondendo interinamente pelo órgão.