MANAUS – O Governo do Amazonas já destinou R$ 212 milhões, recursos aplicados desde outubro do ano passado, quando a atual gestão assumiu. No balanço da Secretaria Estadual de Saúde (Susam) estão incluídos os repasses para manutenção das unidades, recursos para obras, compra de medicamentos e produtos hospitalares, assim como para aquisição de ambulâncias, equipamentos e mobiliários. Engloba, também, custos com UTI Aérea e pagamento de recursos humanos e demais serviços que garantem o funcionamento dos hospitais dos municípios.
Do total de recursos disponibilizados, R$ 76,5 milhões foram referentes aos repasses federais que não estavam sendo feitos, quando a atual gestão assumiu. “Alguns municípios estavam há 17 meses sem receber qualquer ajuda”, resume o secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato. A Susam regularizou os repasses e as Prefeituras assinaram Termo de Compromisso de Gestão, a partir do qual os recursos federais destinados à manutenção das unidades de saúde passassem a ser transferidos diretamente aos municípios. “Além da regularização do repasse, o volume de recursos para esse fim cresceu em 66%”, afirmou o Francisco Deodato.
Em convênios firmados para realização de obras e serviços, o Governo Amazonino Mendes repassou aos municípios do interior R$ 7,69 milhões. Em obras de manutenção predial foram investidos R$ 1,88 milhão. Para a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itacoatiara, inaugurada recentemente, e manutenção dela e da UPA Tabatinga foram gastos cerca de R$ 36,9 milhões.
O secretário Francisco Deodato especifica que, em medicamentos e produtos hospitalares para as unidades do interior, foram aplicados recursos na ordem de R$ 26,39 milhões.
O Governo Amazonino Mendes também comprou ambulâncias para reforçar o sistema de remoção de pacientes em todo o Estado, que estava funcionando de forma precária. Foram adquiridas 110 ambulâncias. Para o interior, foram enviadas 78, representando um investimento de R$ 9,6 milhões.
Para a compra de equipamentos e mobiliários para as unidades hospitalares foram direcionados R$ 24,47 milhões. No serviço de UTI Aérea, para remoção de pacientes em estado grave para a capital, foram aplicados R$ 8,3 milhões. Em oxigênio para as unidades, foram mais R$ 537 mil. Em recursos humanos foram R$ 19,7 milhões.
O secretário Francisco Deodato diz que os desafios são grandes e que ainda há muito a ser feito, mas que as bases para a reconstrução da saúde no interior foram implantadas e os resultados já começam a aparecer, com unidades de saúde mais estruturadas para atender a população.