MANAUS – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) informou nesta terça-feira (7) que monitora, por meio de aplicativo para telefone celular, 2.421 pessoas que chegaram a Manaus pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e porto da capital.
O uso da tecnologia visa conter o avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19. A capital concentra 88% dos 636 casos confirmados no Estado (560 do total).
O dado corresponde ao quantitativo de monitoramentos de isolamento domiciliar, até a manhã dsta terça-feira, realizado por meio do app SASi.
A abordagem de passageiros no aeroporto iniciou, pela FVS-AM, no dia 26 de março. No dia 1º deste mês, foi iniciada a ação no Porto de Manaus.
Ao baixar o app, as autoridades de saúde fazem o acompanhamento do estado de saúde dessas pessoas na quarentena de 14 dias, período de incubação do novo coronavírus, conforme determinado pelo Governo do Amazonas, no Decreto nº 42.117.
A diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, ressalta a importância das pessoas baixarem e usarem o aplicativo para que seja aprimorada a vigilância epidemiológica de Covid-19 no Amazonas. “O aplicativo tem sido recebido de maneira muita positiva pelos passageiros, fortalecendo nossas ações de vigilância em saúde”, afirmou.
De acordo com o técnico Daniel Castro, da Sala de Situação do Amazonas, instalada na FVS-AM, todas as zonas geográficas de Manaus apresentam pessoas que cumprem quarentena por terem chegado, por barco ou avião, na capital amazonense.
“Quem chega de viagem não reside só em uma parte da cidade. Então, as pessoas que estão em casa, em quarentena, estão dispersas pela cidade. Essa informação contribui para pautar novas estratégias de saúde diante do enfrentamento contra a Covid-19 no nosso Estado”, afirmou Daniel.
Participam da iniciativa das abordagens no porto e aeroporto equipes da FVS-AM, em ação conjunta com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) e Superintendência Estadual de Navegação de Portos e Hidrovias (SNPH). A barreira sanitária no porto é realizada com base na Resolução nº 03/2020 do Conselho Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos (Cercon).