MANAUS – O Governo do Amazonas divulgou nesta segunda-feira (17) que contratou por R$ 6,2 milhões a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer um pente-fino na folha de pagamento do Estado.
Segundo informação divulgada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), o trabalho é inédito e pode resultar em uma economia de R$ 200 milhões por ano na folha.
“A expectativa é que com esse trabalho, quando implementado, haja uma economia, baseado em estimativa conservadora, de 3,5% sobre a folha, que conta com 112 mil servidores (ativos, inativos, pensionistas). Considerando que a folha é de R$ 7,3 bilhões por ano, a economia pode chegar à casa dos R$ 200 milhões”, diz trecho do texto.
De acordo com o governo, o exame na folha se soma a outra medida adotada pelo Estado, já em andamento: o recadastramento dos servidores, que iniciou no mês passado.
“Em ambos os casos, o objetivo é reduzir o gasto com pessoal, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) limita a 46,55% essa despesa sobre a Receita Corrente Líquida (RCL) – receitas menos repasses constitucionais e pagamento de juros de dívidas. E o atual Governo, é importante destacar, assumiu a administração estadual com esse indicador na casa dos 50%”, declarou o vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, por meio da Secom.
No texto, Carlos Almeida disse que a FGV tem expertise e já realizou o mesmo trabalho em outros estados.
“O Estado teve o cuidado de contratar uma empresa experiente, altamente capacitada, com trabalhos similares já realizados em outros Estados. Além disso, as parcelas serão pagas conforme o andamento do trabalho, necessário e inédito no Governo. E a relação custo-benefício é muito clara. Estamos falando em uma economia de dezenas de milhões no primeiro ano do trabalho implantado”, disse Carlos Almeida.
O vice-governador informou, pela Secom, que o governo tem profissionais capacitados, especializados, que poderiam fazer o trabalho, “mas o processo exige, sobretudo, isenção”.
“É necessário, ele destaca, distanciamento funcional para a análise do pagamento dos servidores e apontar inconsistências, como o recebimento de valores indevidos”, informou a Secom.
Abaixo, o contrato: