MANAUS – Ex-secretários e assessores dos ex-governadores José Melo, David Almeida e Amazonino Mendes ganham salários que variam de R$ 8,5 mil a R$ 9,4 mil do Governo do Amazonas como assessores de ex-governadores.
A assessoria de militares e civis para ex-governadores foi criada pelo próprio governador Amazonino, no último mês de seu governo, em dezembro de 2018. A medida está prevista na Lei nº 4.733 de 27 de dezembro daquele ano.
Segundo a legislação, terminando o mandato, os ex-governadores passarão a ter direito a utilizar os serviços de até 10 servidores, sendo até 7 militares e 3 civis. A tarefa deles, de acordo com a lei, é oferecer “segurança e apoio pessoal”.
Assessores de Amazonino
Os três principais secretários do último governo de Amazonino, Francisco Deodato (Saúde), Alfredo Paes (Fazenda) e Arthur Zahluth Lins (Casa Civil), foram os escolhidos pelo ex-governador para assessorá-lo após o governo.
Segundo consulta ao Portal da Transparência do Governo do Amazonas, na folha do mês de dezembro de 2019, Deodato recebeu bruto um salário de R$ 9,4 mil, Alfredo Paes R$ 8,5 mil, e Arthur Lins R$ 9 mil.
A nomeação dos três foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 26 de novembro de 2019. No mesmo dia, o Governo do Amazonas publicou também a nomeação dos assessores dos ex-governadores José Melo e David Almeida.
Os salários dos assessores de Melo e David são de R$ 8,5 mil. A assessora Fabiola Rodrigues Figueira não consta na folha de dezembro de 2019.
Todos os assessores de ex-governadores estão na folha de pagamento da Casa Civil do Governo do Amazonas.
Abaixo, os nomes de todos os assessores nomeados na edição do DOE do dia 26 de novembro:
Amazonino Mendes
FRANCISCO DEODATO GUIMARÃES
ALFREDO PAES DOS SANTOS
ARTHUR CÉSAR ZAHLUTH LINS
David Almeida
VALCERLAN FERREIRA CRUS
MARIA AUXILIADORA SOUZA E SILVA
JOSÉ ARNALDO LIMA GRIJO
José Melo
FABÍOLA RODRIGUES FIGUEIRA
LARYSSA ARAÚJO MULLER
MARCÍLIO JEFFERSON DA SILVA
Tarefas
O site enviou pedido de nota ao governo sobre o tipo de tarefa que esses assessores realizam aos ex-governadores, que se pode entender por “apoio pessoal”, expresso na Lei 4.733/2018.
A reportagem também solicitou informações sobre a existência ou não de algum controle interno do governo com o objetivo de averiguar se estes assessores prestam mesmo os serviços para os quais são pagos. A matéria será atualizada em caso de retorno.
Veja o que diz a lei aprovada por Amazonino:
Abaixo, a nomeação dos assessores civis:
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