MANAUS – O ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno morreu na manhã deste sábado, 14, em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.
De acordo com reportagem do UOL, a informação foi dada pelo jornal O Globo e confirmada pelo site nacional.
Bebianno tinha 56 anos de idade e sofreu um infarto fulminante, segundo o presidente do diretório do PSDB do Rio de Janeiro, Paulo Marinho.
Ele se filiou ao PSL em janeiro de 2018 e permaneceu até novembro de 2019. E recentemente se filiou ao PSDB, onde pensava em concorrer ao cargo de prefeito do Rio de Janeiro.
O rompimento com o clã Bolsonaro
A reportagem do UOL lembra que com a eleição de Bolsonaro, Bebianno se tornou o secretário-geral da Presidência da República. No entanto, apesar de ter assumido a função em 1º de janeiro de 2019, deixou o cargo pouco depois, em 18 de fevereiro, em meio a um racha no PSL em decorrência das denúncias de candidaturas laranjas da sigla.
Fora da função, Bebianno disse, em entrevista à rádio Jovem Pan, que foi “demitido pelo Carlos Bolsonaro” em referência às discordâncias com o filho do presidente, vereador no Rio de Janeiro.
Ele afirmava ter informado Jair Bolsonaro sobre os casos, tornando-se protagonista da primeira crise do governo Bolsonaro. A família do presidente negava a existência das conversas, mas áudios confirmaram a versão do advogado.