MANAUS – O Comitê Amazonas de Combate à Corrupção apresentou nesta quarta-feira (20) uma representação ao MP-AM (Ministério Público Estadual) pedindo que o governador Wilson Lima (PSC) e o controlador-geral Otávio de Souza Gomes sejam processados por improbidade e pela não criação do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção, nos termos da Lei n. 4.526, de 23 de novembro de 2017.
Segundo o colegiado, passados 5 anos da publicação da lei, o Executivo estadual, até o momento, não efetivou a norma. Para o comitê, o descumprimento da lei contribui ainda mais para atos de corrupção e para a normalização de cultura de desvio de bens público em plena pandemia. “No período em que o Comitê não foi instituído, inúmeras operações policiais contra a corrupção aconteceram” diz a entidade.
A reportagem pediu uma nota sobre o assunto da Secretaria de Comunicação. O texto será atualizado em caso de resposta. O site solicitou informações sobre as medidas que o atual governo vem adotando com o objetivo de criar o referido comitê, nos termos do que prevê a Lei n. 4.526, de 23 de novembro de 2017.
Em novembro de 2017, quando a lei foi publicada, o governador era Amazonino Mendes (Podemos). O político ficou no cargo até dezembro de 2018. Wilson assumiu o cargo em janeiro de 2019.