O jornal Estadão informa nesta segunda-feira, 8, que 13 servidores do órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pediram exoneração e dispensa coletiva.
A decisão é tomada a 13 dias para a primeira prova, marcada para os dias 21 e 28, com 3 milhões de estudantes.
O jornal destaca que o ato é um agravamento da crise que se instaurou no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) desde o início do governo de Jair Bolsonaro.
O atual presidente Danilo Dupas – o quarto em três anos – é acusado pelos funcionários de desmonte do órgão mais importante do MEC, assédio e desconsideração de aspectos técnicos na tomada de decisões.
O Estadão teve acesso à carta de demissão. Nela, os servidores afirmam que entregam os cargos por causa da “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep”.
Eles afirmam, no entanto, que pretendem continuar a disposição do Inep pelo “compromisso com a sociedade e o empenho com as atividades relacionadas às metas de 2021”. Todos são servidores antigos e experientes, que já passaram por várias provas do Enem. Mais servidores devem assinar a carta ao longo do dia.