Por Lúcio Pinheiro |
No primeiro dia de greve geral, os professores da rede estadual de Educação do Amazonas realizam uma grande manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
Em discursos e cartazes, os educadores cobram apoio dos deputados estaduais na negociação com o Governo do Estado.
Entre as pautas, os professores cobram o pagamento das datas-bases de 2022 e 2023 atrasadas, progressões e plano de saúde para aposentados.
Em um dos cartazes, os professores fazem uma provocação aos deputados, cobrando deles “25%” do empenho que tiveram quando abriram espaço no parlamento para discutir a legalidade ou não de uma capivara (a capivara Filó) ser criada como animal de estimação.
O caso da capivara foi bastante usado pelo educadores em greve durante o protesto. Veja abaixo outros cartazes.
O ato dos professores impediu que os deputados iniciassem a sessão plenária desta quarta-feira (17).
Até às 11h desta quarta, uma comissão do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) estava reunida com deputados na presidência da ALE-AM).
Justiça proíbe greve
Os professores iniciaram a greve mesmo com uma decisão do desembargador Domingo Chalub declarando o movimento ilegal e autorizando o Estado a descontar as faltas dos professores que aderirem ao protesto.
A decisão atendeu a um pedido do Governo do Amazonas.