MANAUS – O vice-governador eleito do Amazonas, Carlos Almeida (PRTB), lançou na noite desta quinta-feira (30), no Palácio da Justiça do Amazonas, centro de Manaus, o livro “Ocupações Irregulares Urbanas: análise das políticas públicas de moradia”.
Resultado da dissertação de Mestrado do político, o livro discute o problema de moradia no Amazonas, principalmente na capital. No seu discurso, Carlos Almeida afirmou que o governo dele e do governador eleito Wilson Lima (PSC) tem o compromisso de construir políticas públicas nessa área.
“Como integrante do Executivo, junto com o governador eleito, Wilson Lima, temos de fazer a construção de políticas públicas que observem o crescimento da população. E as pastas que são ligadas às questões sociais, como Sejusc e Seas devem ser protagonistas nesse processo como forma de identificação das demandas e necessidades da sociedade para futuras políticas públicas de moradia”, disse Carlos Almeida.
O livro “Ocupações Irregulares Urbanas: análise das políticas públicas de moradia” é fruto da dissertação de Mestrado, que iniciou em 2015 e foi defendida em 2018, em meio ao processo eleitoral.
A atuação de Carlos Almeida como defensor público nas discussões sobre moradia em Manaus chegou a ser usada como arma pelos adversários da chapa dele com Wilson Lima na guerra de informações durante as eleições. Às vésperas do 1º turno, notícias em redes sociais tentaram ligar o nome do vice-governador eleito a uma investigação sobre a participação do crime organizado em invasões na capital.
A abordagem do livro foca no problema da falta de políticas públicas direcionadas para moradia, resultando na proliferação de ocupações urbanas irregulares.
“Eu trato de uma pauta que não é um problema do Amazonas, mas em nível nacional, que é a falta de políticas públicas na área de moradia e as consequências que elas causam. O livro traz experiência vivenciadas na Defensoria Pública do Estado do Amazonas, assim como em outras regiões do País”, comenta Carlos Almeida.
Wilson Lima e Carlos Almeida tomam posse dos cargos no dia 1º de janeiro de 2019.