MANAUS – Os casos são de pessoas do sexo masculino e com parentesco: uma criança, de 10 anos, e homens de 25 e 47 anos. As três pessoas consumiram açaí de fabricação própria. Eles residem na comunidade Igarapé Porto Rico, na zona rural de Ipixuna. As amostras dos exames, que comprovam a contaminação pelo parasita Trypanossoma cruzi, principal transmissor da Doença de Chagas, foram processadas pela gerência municipal de endemias. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/FVS).
De acordo com o diretor-presidente da FVS-AM, Cristiano Fernandes, a equipe segue para investigar a ocorrência dos casos, coordenar a condução dos pacientes e fazer orientação sanitária para produtores locais de açaí do município. “Estamos enviando a equipe, em um voo viabilizado pela Casa Militar do Estado, para investigar o surto e fazer orientações sobre boas práticas de manipulação de alimento com os produtores de açaí para evitar futuros surtos”, destaca Cristiano.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle Vetorial (DVA- FVS), Elder Figueira, explica que, mesmo sendo três casos de pessoas contaminadas, a situação epidemiológica em Ipixuna já é considerada surto. “Quando não há transmissão da doença e quando há transmissão de casos, mesmo sendo apenas um isolado, já pode iniciar um surto. Já são três casos e é um alerta importante de que está ocorrendo uma transmissão e que deve ser bloqueada o mais rápido possível”, explica.
Chagas – Os riscos de contaminação de alimentos por parasita Trypanossoma cruzi, principal transmissor da Doença de Chagas, incluem, principalmente, na hora da compra, preparação, conservação e consumo de alimentos. No Amazonas, a principal forma de transmissão da doença se dá por meio de ingestão de suco de açaí contaminado.
É preciso observar as condições de higiene dos manipuladores do fruto, do local de venda. Além do açaí, outros alimentos também podem estar envolvidos na transmissão oral do parasita, como frutas, vegetais; e respectivas preparações, como suco de cana de açúcar, buriti, bacaba; além de carne crua, sangue de mamíferos silvestres e leite cru.
MANAUS – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) está investigando a ocorrência de Doença de Chagas em Ipixuna (a 1.367 quilômetros de Manaus), após receber notificação de três casos confirmados da doença no município. Uma equipe de técnicos da FVS-AM e da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) segue, na manhã deste sábado (10/04), a Ipixuna, para investigar os casos, que são um alerta de início de surto que precisa de resposta rápida para ser bloqueado.
Os casos são de pessoas do sexo masculino e com parentesco: uma criança, de 10 anos, e homens de 25 e 47 anos. As três pessoas consumiram açaí de fabricação própria. Eles residem na comunidade Igarapé Porto Rico, na zona rural de Ipixuna. As amostras dos exames, que comprovam a contaminação pelo parasita Trypanossoma cruzi, principal transmissor da Doença de Chagas, foram processadas pela gerência municipal de endemias. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/FVS).
De acordo com o diretor-presidente da FVS-AM, Cristiano Fernandes, a equipe segue para investigar a ocorrência dos casos, coordenar a condução dos pacientes e fazer orientação sanitária para produtores locais de açaí do município. “Estamos enviando a equipe, em um voo viabilizado pela Casa Militar do Estado, para investigar o surto e fazer orientações sobre boas práticas de manipulação de alimento com os produtores de açaí para evitar futuros surtos”, destaca Cristiano.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle Vetorial (DVA- FVS), Elder Figueira, explica que, mesmo sendo três casos de pessoas contaminadas, a situação epidemiológica em Ipixuna já é considerada surto. “Quando não há transmissão da doença e quando há transmissão de casos, mesmo sendo apenas um isolado, já pode iniciar um surto. Já são três casos e é um alerta importante de que está ocorrendo uma transmissão e que deve ser bloqueada o mais rápido possível”, explica.
Chagas – Os riscos de contaminação de alimentos por parasita Trypanossoma cruzi, principal transmissor da Doença de Chagas, incluem, principalmente, na hora da compra, preparação, conservação e consumo de alimentos. No Amazonas, a principal forma de transmissão da doença se dá por meio de ingestão de suco de açaí contaminado.
É preciso observar as condições de higiene dos manipuladores do fruto, do local de venda. Além do açaí, outros alimentos também podem estar envolvidos na transmissão oral do parasita, como frutas, vegetais; e respectivas preparações, como suco de cana de açúcar, buriti, bacaba; além de carne crua, sangue de mamíferos silvestres e leite cru.