MANAUS – O delegado federal Alexandre Teixeira, responsável pelas investigações da Maus Caminhos, declarou que uma das empresas investigadas, a Bringel, é suspeita de uma série de irregularidades citando apenas dois contratos como exemplo durante a coletiva, quando revelou que 90% de todos os contratos do grupo são com o Estado do Amazonas.
“Esse grupo tem muitos contratos com o Estado. Numa análise foi verificado que cerca de 90% dos contratos desse grupo são com o Estado. Causou preocupação quando se identificou um contrato com sérias irregularidades”, declarou o delegado.
Em outro contrato com o INC (Instituto Novos Caminhos), ONG que originou todas as investigações da Maus Caminhos, a Polícia Federal identificou indícios de peculato.
“A Receita Federal analisando a parte fiscal dessas empresas identificou aproximadamente R$ 100 milhões em notas fiscais frias em favor desse grupo, que geram sério prejuízo pela redução do imposto a ser recolhido”, disse.
Outro lado
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informa que os fatos relativos à operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (11/10), não são desta gestão, que assumiu a pasta em outubro de 2017. São fatos ocorridos em administrações passadas.