Por Janaína Andrade |
Entre as metas da educação básica para o novo mandato, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), prometeu nesta sexta-feira, 7, zerar o déficit de vagas em creches e reduzir o número de não alfabetizados em Manaus.
“Temos três pilares, professores, gestores, três pilares para os próximos 4 anos. Primeiro, aumentar o número de vagas em creche. Só lembrando aos senhores que quando nós assumimos, Manaus tinha 514 vagas em creche. Hoje nós temos 10,4 mil e a nossa meta é abrir mais 1,5 mil vagas por ano para que a gente possa chegar aí ao número expressivo de mais de 15 mil, 16 mil vagas”, disse David.
A declaração foi dada durante a abertura oficial ao ano letivo de 2025. A cerimônia de abertura ocorreu na Escola Municipal Presidente João Goulart, localizada no bairro Santa Etelvina, zona Norte da capital amazonense.
“Nosso segundo pilar é zerar os não alfabetizados. Quando entramos, nós tínhamos alunos até no 9o ano não alfabetizados. Tinha 18 mil. Hoje esse número de 18 mil caiu para 1500. Mas a nossa meta é zerar para que nós possamos ter todas essas crianças alfabetizadas na idade correta. Nós queremos todas as crianças alfabetizadas até os 7 anos de idade”, completou o prefeito.
A rede municipal de ensino atenderá aproximadamente 250 mil alunos em 511 unidades, distribuídas entre as zonas urbana, rural rodoviária e ribeirinha. Em um ano marcado pela aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Secretaria Municipal de Educação (Semed) tem como meta elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para isso, serão implementadas ações estratégicas, como os programas Educa+Manaus, Alfabetiza+ e Aprende+, que visam fortalecer a qualidade do ensino e garantir melhores resultados acadêmicos.
Aulas nas Escolas Ribeirinhas
O ano letivo para os mais de 1,5 mil alunos matriculados nas unidades de ensino da zona ribeirinha começou no dia 9 de janeiro. A antecipação do calendário visa garantir a regularidade das atividades educacionais, evitando interrupções causadas pelas cheias sazonais, que dificultam o acesso dos alunos às escolas.