MANAUS – A coluna Radar, da revista Veja, informa neste fim de semana que o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (sem partido), deve se filiar ao PSDB.
A filiação é um movimento dos presidentes nacional e estadual da sigla, Tasso Jereissati e Arthur Neto, respectivamente.
O objetivo tucano: crença no afastamento de Wilson Lima (PSC) do governo, em decorrência dos processos em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesse cenário, Carlos pode assumir o Executivo no Amazonas e compor com Arthur para as eleições de 2022.
“De olho na queda de Lima, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio vão filiar o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, ao PSDB”, registra a coluna, que é assinada pelo jornalista Robson Bonin.
Desde que saiu da Prefeitura de Manaus, Arthur faz ataques diretos à gestão de Wilson. O tucano tem interesse no governo ou no senado.
E essa escalada de críticas ao Executivo estadual vem sendo reforçada pelo vice-governador, que foi sacado do governo desde o final do primeiro semestre de 2020.
Em resposta a um dos ataques do vice, Wilson acusou o ex-aliado de agir a mando de outros agentes políticos. E que o objetivo é o processo eleitoral do ano que vem.
O ESTADO POLÍTICO tentou contato por telefone com o vice-governador, mas as chamadas não foram atendidas até o fechamento do texto.
Futurologia excessiva
Para membros do governo estadual, é forçar a barra supor que a investigação de um governador no STJ tenha como ato contínuo o afastamento dele do cargo.
Se fosse certo assim, o STJ já teria promovido a troca de quase a totalidade dos governadores. Essa não é regra no país.
O único fato natural nesse contexto é que governadores só podem ser investigados e julgados no STJ, lembrar um interlocutor do governo. E nessa condição estão Wilson, João Dória (SP), Rui Costa (BA), Romeu Zema (MG) e Helder Barbalho (PA.