MANAUS – A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis será realizada nesta sexta-feira (5), às 14h, no auditório Beth Azize da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).
Entre os objetos da CPI, está a investigação de possível existência de cartel entre os empresários do ramo e distribuidoras, diferença dos preços praticados na capital e interior, da oscilação dos preços.
Presidente da CPI na ALE-AM, a deputada estadual Joana Darc (PR) informou que neste primeiro momento será definido junto com o Ministério Público Estadual, Polícia Federal e órgãos de defesa do consumidor, o roteiro de atividades dos 120 dias de trabalho da Comissão.
A parlamentar lembrou da proposta de CPI na Câmara Municipal de Manaus (CMM), que ainda não conseguiu as assinaturas exigidas para ser instalada.
Repúdio
Joana Darc repudiou as declarações do vereador Coronel Gilvandro de que renunciaria ao seu mandato caso a CPI obtivesse alguma ação efetiva na diminuição do preço da gasolina nos postos de Manaus.
A deputada declarou que cobrará a renúncia do vereador e disse que Gilvandro está “colocando em descrédito o trabalho de 24 deputados e deputadas”.
Ação orquestrada
Autor da proposta da CPI, o deputado estadual Álvaro Campelo (PP) afirmou que um dos objetivos da CPI é investigar se há ou não um cartel de combustível.
“O que hoje acontece com essa ação orquestrada, é imoral. Com relação a preços, vivemos numa economia de mercado. A CPI não pode dizer que vai baixar preços, mas vai ver se existe cartel, essencialmente esse é o objetivo principal”, disse Álvaro Campelo.
Membros
Além da presidente Joana Darc, a CPI é composta dos seguintes membros titulares: Alessandra Campêlo (MDB), Abadala Fraxe (Podemos), Álvaro Campelo e Fausto Júnior (PV).