MANAUS – Os membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde se reúnem na tarde desta quarta-feira (27) de maneira extraordinária para a escolha dos suplentes do colegiado.
De acordo com o presidente da CPI, deputado Delegado Péricles (PSL), a escolha dos três suplentes se dará por indicação dos cinco blocos partidários da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), cabendo a ele escolha de três nomes.
Entre os nomes que foram indicados durante a reunião desta terça-feira (26), estão os dos deputados Dermilson Chagas (Podemos) e Alessandra Campêlo (MDB). Os demais blocos ainda indicarão seus representantes.
A comissão foi criada para investigar os gastos do Governo do Estado no setor da Saúde realizados entre os anos de 2011 até 2020.
Os trabalhos foram iniciados na tarde desta terça-feira, contando com a apresentação de 17 requerimentos, que já estão sendo analisados por seus membros.
A primeira reunião do grupo, formado também pelos deputados Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto (Podemos), Fausto Júnior (PRTB) e Doutor Gomes (PSC), foi aberta por seu membro mais idoso, como preconiza o Regimento Interno da Casa. Serafim Corrêa conduziu o processo de votação do presidente da CPI, que terminou com a eleição unânime do deputado Delegado Péricles. O parlamentar também é o autor da proposta de investigação.
Já na condução dos trabalhos, Péricles convocou os demais membros do grupo para a escolha do deputado relator da CPI. Fausto Júnior foi o escolhido, também por unanimidade dos votos.
“É uma grande responsabilidade. Anualmente, são gastos bilhões no sistema de saúde no Amazonas. Nosso sistema está precário e não é de hoje. Faremos um bom trabalho. Não será caça às bruxas. Não vamos imputar nada a quem for inocente, mas também não vamos passar a mão na cabeça de ninguém”, disse o Delegado Péricles ao finalizar a primeira reunião, que durou pouco mais de trinta minutos.
As próximas reuniões do grupo, segundo Péricles, acontecerão preferencialmente nas segundas e sextas-feiras a partir das 9h. Os encontros serão transmitidos pelas plataformas digitais da Assembleia Legislativa, com exceção das que tiverem caráter sigilosos. Somente os membros da CPI terão acesso aos documentos sigilosos analisados.
Péricles ressaltou que a criação da CPI não representa custo inicial aos cofres do Poder Legislativo. Segundo o deputado, somente em casos de extrema necessidade recursos serão aplicados. “Somente se uma viagem for necessária, o que acho difícil de acontecer”, declarou.