MANAUS – Durante pronunciamento nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde projetou que ainda neste mês o Brasil alcançará a marca de país que mais vacinou contra a Covid-19 em todo o mundo, graças a expertise em imunização em massa do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Governo Federal tem sido amplamente criticado pela demora no início da vacinação quando comparado com países de mesmo porte do Brasil e até mesmo menores e mais pobres, que já começaram a vacinar suas populações.
No próximo domingo (17), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidirá se concede ou não a autorização para uso emergencial de duas vacinas (a CoronaVac e o imunizante desenvolvido por Astrazeneca, Oxford e Fiocruz). A partir daí, segundo o próprio ministro, serão de três a quatro dias para o início da vacinação simultânea e gratuita para grupos prioritários em todo o país.
“Serão oito milhões de doses em janeiro”, disse o ministro, durante pronunciamento em Manaus, ao contabilizar as doses que já estão prontas e estocadas para uso via Programa Nacional de Imunização (PNI), do SUS.
“Tudo isso em janeiro. Numa pernada, somos o país que mais imuniza no mundo, em janeiro. Sem contar fevereiro, março, abril, maio, junho, que entram as grandes quantidades de vacina”, acrescentou.
“Nós somos o país que mais imuniza no mundo, sempre fomos. Nós temos o maior programa nacional de imunização do mundo”, reconheceu.
“Nós vacinamos 300 milhões de doses por ano e vamos fazer igual com a vacina contra a Covid-19”, prometeu. “O resto é apenas pressão política, pressão partidária, pressão de bandeiras, pressão de interesses particulares. Nós não saímos do nosso rumo em nenhum minuto”, declarou Pazuello.