MANAUS – A arrecadação de Manaus deve sofrer uma queda de R$ 500 milhões devido a pandemia do novo coronavírus, o COVID-19. A informação foi divulgada pelo secretário da Semef (Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação), Lourival Praia.
“Vai ser difícil, vamos reunir com secretarias, analisar grandes contratos e despesas de custeio pessoal, para harmonizar as despesas da prefeitura e terminar o ano sem nenhum problema fiscal”, disse o secretário em matéria divulgada pela Semcom (Secretaria Municipal de Comunicação) na manhã desta sexta-feira, 20.
Em reunião realizada com sua equipe econômica na quinta-feira, 19, na sede da prefeitura, zona Oeste, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), afirmou que é hora de corte de custeios, sem afetar investimentos importante.
“Na questão financeira, nós temos os problemas próprios do Brasil e temos os problemas extras criados pelo novo coronavírus. A partir de hoje, a vigília é diária, as reuniões e os acompanhamentos dos números são diários também”, declarou o prefeito Arthur Neto.
Primeira parcela do 13º
Segundo estudos da Semef, a primeira parcela do décimo terceiro salário está garantida para a metade do ano e a arrecadação para o pagamento no mês de dezembro já está sendo feita.
“A vigilância tem que ser eterna, muitas medidas de corte e custeio serão tomadas, medidas de defesa da arrecadação, mas em meio a tudo isso temos a boa notícia para os servidores municipais de que já temos o recurso para pagar a primeira parcela do 13º salário. Somos a favor de reformas e somos a favor de que todos os esforços sejam realizados para garantir a segurança dos brasileiros em relação ao novo coronavírus, mas vamos garantir com honradez o compromisso com nosso povo”, falou Arthur Neto.