MANAUS – O volume de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 5,5% em julho na comparação com junho. O dado consta na Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com julho de 2019, o desempenho do comércio varejista no Estado teve alta de 19,7%.
No acumulado deste ano, o setor, até julho, crescimento de 2,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador variou 6,4%.
São os primeiros números positivos desde o início do surto de Covid-19, que forçou o isolamento social e impactou negativamente em todos os setores.
“Antes mesmo do período do isolamento terminar, o comércio amazonense já mostra recuperação. O desempenho de julho fez o acumulado do ano chegar a 2,5%, colocando o Estado na quarta melhor performance do País”, observa o disseminador de informações do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira.
“Com isso, o comércio é a atividade econômica do Estado que mais rapidamente recuperou-se dos efeitos do isolamento social por conta da pandemia do Covid-19”, destaca Nogueira. “Por fim, a considerar a média móvel trimestral acima dos 18%, entende-se que ainda teremos bons desempenhos da atividade nas próximas divulgações”, completa.
Comparações
A variação percentual que compara o volume de vendas do mês atual com o mês anterior, de 5,5%, obtida em julho de 2020, colocou o comércio varejista do do Amazonas em uma posição intermediária (13ª posição) entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos foram os de Tocantins, com -5,6%, Paraná, com -1,6%, e Mato Grosso, com -1,6%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 34,0%, Paraíba, com 19,6%, e Pernambuco, com 18,9%.
A variação percentual acumulada no ano, de 2,5%, obtida em julho de 2020, colocou o comércio varejista do Amazonas na 4ª posição entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos foram os do Ceará (-13,6%), Amapá (-12,7%) e Rondônia (-12,0%). E os melhores desempenhos, os de Santa Catarina, com 3,4%, Pará, com 3,4%, e Tocantins, com 3,3%.
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