MANAUS – O presidente estadual do Cidadania, antigo PPS, Elcy Barroso Júnior, convidou o ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, a se filiar ao partido. O partido aguarda uma resposta de Amazonino.
“Bem, eu tenho uma excelente relação com o ex governador. (…) Que a experiência e trajetória política é notória. Foi feito pessoalmente um convite a ele, inclusive o Cidadania, antigo PPS, marchou com o Amazonino na eleição suplementar de 2017 e da reeleição em 2018, fez parte da gestão e existe sim um alinhamento político”, disse o presidente do Cidadania.
De acordo com Elcy Barroso, há uma amizade e simpatia entre Amazonino e Roberto Freire, presidente nacional do partido.
Amazonino, segundo o presidente estadual do Cidadania, declarou que o partido sempre foi coerente em seus posicionamentos e que, por isso, é uma “excelente alternativa”. “E por não ter manchas, torna-se atrativo a sociedade. Agora é aguardar”, afirmou Elcy.
Troca de comando
Fontes próximas de Amazonino Mendes afirmam que, caso se confirme sua ida para o Cidadania, Elcy Barroso não permaneceria como presidente estadual do partido.
A sigla, segundo informações de bastidores, passará a ser comandada pelo empresário Jesus Alves dos Santos.
Questionado sobre o assunto, Barroso informou que não há nenhuma mudança na direção estadual do partido sendo discutida neste momento.
“Não existe nada em pauta, o Cidadania não é intervencionista. Jesus é presidente municipal de Manaus e a responsabilidade das próximas eleições são das municipais em todo o estado”, declarou Elcy.
De saída do PDT
Aliados de Amazonino Mendes afirmam que ele está de saída do PDT, onde vive uma relação azeda com Hissa Abrahão, presidente estadual da legenda.
Na terça-feira (3), ao ser questionado sobre uma eventual saída de Amazonino do PDT, Hissa afirmou que a permanência do ex-governador na sigla “não influencia em nada”.
“O que posso dizer é que para nós do PDT é indiferente, não influencia em nada”, disse Hissa.
O ex-deputado rompeu com Amazonino após as eleições de 2018. O ex-governador não permitiu que Hissa se candidatasse ao Senado, preferindo a candidatura de Alfredo Nascimento (PR, hoje PL), que não venceu.