MANAUS – Ativistas de diversas instituições LGBTQIA+ do Amazonas se reúnem virtualmente, neste domingo (17), Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, para discutir o tema a nível nacional e internacional.
“Nós, dos movimentos sociais, precisaríamos fazer alguma coisa para não deixar passar em branco essa data”, explicou o ativista Ruan Wendell, um dos debatedores do encontro virtual, ou “webinário”, que será realizado às 19h. O encontro será virtual por conta da pandemia de Covid-19.
As inscrições podem ser feitas no link https://forms.gle/6zw2R2sx5qX921am9. O link para acesso à sala virtual, da plataforma Zoom, será enviado por e-mail, até as 16h. A sala terá vaga para 100 participantes, então o link-convite para acesso à sala será enviado aos 100 primeiros inscritos.
Entre os palestrantes está o professor Gabriel Mota, que dissertará sobre a “História do combate às LGBTfobia: âmbito nacional e local”. Ruan Wendell falará sobre “LGBTfobia e racismo: a importância do recorte racial”.
O panorama no interior do Estado também será abordado em outras intervenções, assim como a lesbofobia, transfobia, casamento civil e o direito ao uso do nome das pessoas trans.
A mediação será feita por Rogelson Tavares.
Histórico
A programação virtual marca os 30 anos da declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”, eliminando assim a orientação sexual da Classificação Internacional de Doenças (CID). A decisão foi feita em 17 de maio de 1990.
Conforme os organizadores do webinário, a partir dessa decisão da OMS, a data tornou-se um símbolo histórico para o Movimento LGBTQIA+ no mundo todo.
Eles afirma que este é um dia para celebrar a diversidade e fortalecer a luta contra o preconceito, “missão urgente no Brasil, que ainda é um dos países que mais discrimina e mata LGBT’s no mundo”.
“Anteriormente, a cultura LGBTQIA+ tinha a oportunidade de realizar atividades como celebração, palestras, seminários e eventos em geral. O ano de 2020 traz o desafio de inovar na luta sobre a importância desta data, mas desta vez sem aglomeração e com a adaptação para a modalidade virtual”, observaram os ativistas.
Confira a programação: