Da Redação
Em áudio publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (9), o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), renovou as acusações que fez na terça-feira (8) contra o Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Para o político, que quer disputar uma vaga no Senado, o MP-AM o persegue com o objetivo de prejudicá-lo politicamente.
MP-AM diz que Arthur é um articulista desinformado (estadopolitico.com.br)
Arthur disparou críticas ao MP-AM esta semana depois da abertura de uma nova investigação contra ele.
Dessa vez, o MP-AM apura a legalidade de uma licitação da gestão do tucano com a empresa Best Car.
O ex-prefeito já reclamou outras vezes quando membros da família dele estiveram na mira do MP-AM.
Isso aconteceu quando o enteado, Alejandro Valeiko, foi denunciado pelo homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues.
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E também quando o MP-AM realizou operação para apurar a evolução patrimonial da família da esposa dele, Elisabeth Valeiko.
Esta última investigação ainda está em curso.
Na terça, o MP-AM publicou uma nota rebatendo a fala do ex-prefeito.
Chamou a atenção a nota não ser assinada pelo Procurador Geral de Justiça, Alberto Nascimento.
No áudio desta quarta, Arthur criticou a ausência da assinatura do chefe do MP-AM.
“Ou seja, a autoria fica no anonimato. Método diferente do meu, que ponho cara em tudo que faço e digo”, diz Arthur.
“Minha família tem sido perseguida inescrupulosamente, sim. Tudo visando a me atingir politicamente. Caro Dr. Alberto, não há dúvida que o órgão tem sofrido influências externas, nesse trabalho que só o diminui”, prossegue.
Arthur credita ao governador Wilson Lima (PSC) e ao senador Omar Aziz (PSD) a má fase que vive com o MP-AM.
No áudio, novamente, Arthur insinua ter informação de que o ministro do STJ, Mauro Campbell, estaria sob influência de Wilson e Omar, nesse suposto complô contra ele.