MANAUS – O secretário municipal de Relações Institucionais de Manaus, Luiz Alberto Carijó, disse nesta quarta-feira (9) que na noite da morte do engenheiro Flávio Rodrigues, dia 29 de setembro, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), estava no hospital Adventista, sedado.
“No dia desse evento, o prefeito estava em um procedimento lá no hospital Adventista, e estava inclusive sedado. Então, era impossível, de todo, ter consciência dos fatos que ocorreram na tarde e na noite de domingo”, disse o secretário.
Carijó fez a afirmação para defender que o prefeito não ordenou e nem delegou a ninguém nenhum ato na noite do crime.
O secretário esteve na Câmara Municipal de Manaus (CMM) prestando esclarecimentos sobre o envolvimento de um servidor da Casa Miliar, o policial militar Elizeu da Paz, no homicídio de Flávio. No dia, o servidor utilizava um veículo da Prefeitura de Manaus.
Além de suspeitar da participação de Elizeu no assassinato, a polícia apura se o carro que o policial dirigia foi utilizado para abandonar o corpo do engenheiro em um terreno no bairro Tarumã, na zona Oeste de Manaus.
Flávio foi visto vivo pela última vez na casa de Alejandro Valeiko, enteado de Arthur, no condomínio Passaredo, no bairro Ponta Negra, também na zona Oeste.
Na reunião com os vereadores, Carijó confirmou que Elizeu integra a segurança pessoal de Arthur e família.