MANAUS – Em entrevista na terça-feira (25) à rede Meio Norte, que inclui canais de rádio, TV, portal de notícias e canais na internet do Estado do Piauí, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), disse que a Prefeitura de Manaus fez mais do que devia no combate à pandemia, e sugeriu que o Governo Federal só ajudou o Governo do Estado.
“O papel da prefeitura é fazer a Atenção Primária em Saúde, mas nós fomos além e entramos com o hospital de campanha, que deu bons resultados, com mais de 600 pessoas restabelecidas em, aproximadamente, dois meses. O governo federal auxiliou o governo do Estado que, com isso, saiu do sufoco que estava com o colapso dos hospitais”, disse o prefeito Arthur Neto. “Ajuda específica a Manaus foi tipo – para não dizer que não falei de flores – para não dizer que não fez nada”, ironizou o prefeito.
O Governo do Amazonas tem uma posição diferente. Há um mês, o secretário adjunto de atenção especializada ao Interior (Susam), Cássio Espírito Santo, relacionou o número maior de mortes em Manaus do que no interior à baixa cobertura da gestão de Arthur na Atenção Básica.
À época, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, classificou a fala de “análise leviana”.
Dados do Ministério da Saúde indicam que apenas metade da população de Manaus é coberta pelos serviços de Atenção Básica da prefeitura.
A cobertura é a mesma de uma década atrás. Mesmo assim, no último dia 14 de junho, a Prefeitura de Manaus comemorou ter atingido a marca de 2010, da gestão de Amazonino Mendes (Podemos).
“A cobertura de Atenção Básica em Saúde, oferecida pela Prefeitura de Manaus, alcançou, no mês de abril, a marca de 56,6%, o melhor desempenho registrado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) desde o mês de dezembro de 2010. Com esse percentual, a gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto assegura acesso a serviços básicos de saúde para mais de 1,2 milhão de manauaras”, dizia texto da prefeitura divulgado no dia 16.
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