MANAUS – A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional, divulgada nesta quarta-feira (10) pelo IBGE, mostra que, em setembro, na comparação com agosto, a produção industrial do Amazonas caiu 4%, enquanto a produção nacional caiu 0,4%.
A queda registrada no mês, no Estado, foi a segunda maior entre as unidades da federação pesquisadas. No país, a produção industrial caiu em nove de 15 locais na passagem de agosto para setembro.
O resultado negativo da indústria amazonense em setembro de 2021 foi na comparação com o mês anterior (-4,0%) e também na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2020 (-13,5%).
Os demais resultados mostram crescimento da produção industrial no Estado: no acumulado do ano, período de janeiro a setembro, a alta foi de 12,6%; e no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 11,4%. Enquanto em nível Brasil, o desempenho da indústria, no ano, está em 7,5%. Já o desempenho dos últimos doze meses, em setembro, ficou em 6,4%, no país.
Em setembro, apenas quatro locais apresentavam produção industrial acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020: Santa Catarina (5,2% acima), Rio de Janeiro (1,7%), Paraná (1,6%) e, em destaque, Minas Gerais (10,2% acima), o único que se mantém desde julho do ano passado.
As informações foram divulgadas pela Supervisão de Disseminação de Informações do Institui Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Amazonas.
Ranking da variação mês/mês anterior
A queda na produção da indústria amazonense, de 4%, em setembro, frente a agosto, foi a segunda maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Ceará, com -4,4%, Amazonas, com -4,0%, e Goiás, com -2,3%. E os melhores foram os de Pernambuco, com 3,9%, Bahia, com 3,7% e Rio de Janeiro, com 0,9%.
Ranking da variação mensal (set/2021 – set/2020)
O desempenho da indústria amazonense (-13,5%), em setembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, colocou o Amazonas com o pior resultado entre as unidades da federação pesquisadas. As maiores quedas foram as do Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%); e os melhores desempenhos foram os do Rio de Janeiro (5,3%), Minas Gerais (5,0%) e Santa Catarina (1,5%).
Ranking da variação anual
A alta no desempenho da indústria amazonense, de 12,6%, no ano (período de janeiro a setembro), na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi a 5ª maior entre as unidades da federação. As maiores quedas na variação acumulada do ano foram as da Bahia (-13,4%), Mato Grosso (-5,0%) e Goiás (-4,4%). E os melhores desempenhos foram os de Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%) e Paraná (13,3%).
Desempenho por atividades – variação acumulada no ano
No Amazonas, as indústrias extrativas tiveram queda de 1,4% no acumulado do ano (período de janeiro a setembro), enquanto as indústrias de transformação tiveram alta de 13,4%.
No acumulado do ano, a maioria das atividades da indústria local tiveram resultado positivo. São elas: Fabricação de produtos de borracha (56,3%); Fabricação de máquinas e equipamento (45,9%) (artefato de aço e tampas e cápsulas); Outros equipamentos de transportes (38,3%) (motocicletas e suas peças); Fabricação de bebidas (14,9%); Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (14,4%) (gás natural); Fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (14,4%) (conversores, alarmes, condutores e baterias); Fabricação de produtos de metal (10,2%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro).
No ano, no Amazonas, os resultados negativos foram os das seguintes atividades industriais: Impressão e reprodução de gravações (-68%) (DVDs e discos) e a Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (-2,4%) (celular, computador e máquinas digitais).