Da Redação |
Um dos rotineiros ataques do ex-prefeito Arthur Neto a Lula, nas redes sociais, recebeu esta semana uma resposta de um importante aliado do presidente da República no ambiente virtual, o deputado federal e influencer André Janones.
No último dia 25, Arthur fez um texto acusando Lula de agir para imputar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) algum envolvimento na morte de Marielle Franco.
Na publicação, o ex-prefeito de Manaus diz que o presidente da República alimenta-se “de um ódio que corrói sua saúde física e mental”.
Ao responder o ex-prefeito, Janones escreveu que Arthur, no “ostracismo”, “estar cagando pelos dedos (sic)” em tudo que Lula posta nas redes sociais em busca de “alguma relevância”. E sugeriu que o político amazonense deveria se preocupar em explicar o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, ocorrido em 2019.
“Ao invés de estar cagando pelos dedos em tudo que o presidente posta, em busca de alguma relevância, deveria se preocupar em explicar o assassinato em pelo qual seu enteado foi indiciado, e que até hoje é uma história muito mal contada”, escreveu Janones.
Caso Flávio
O homicídio de Flávio ocorreu em setembro de 2019. Ao apresentar a denúncia à Justiça, o Ministério Público incluiu dois enteados de Arthur entre os indiciados, Alejandro Molina Valeiko e Paola Molina Valeiko.
Em dezembro de 2021, o juiz Celso Souza de Paula absolveu sumariamente Paola Valeiko e impronunciou Alejandro Valeiko.
O juiz também absolveu José Edvandro Martins.
Os outros réus no processo eram Mayc Vinícius Teixeira Parede e Elizeu da Paz de Souza. O primeiro confessor ser o autor da facada que teria levado o engenheiro à morte.
A casa onde Alejandro morava, em um condomínio da Zona Oeste da capital do Amazonas, foi o último local onde Flávio foi visto com vida, no dia 29 de setembro de 2019.
Houve uma festa no local e, no dia seguinte, o engenheiro foi encontrado morto em um terreno no Tarumã. O corpo apresentava uma perfuração provocada por faca.
O relatório policial apontou Elizeu e Mayc como responsáveis direto pelo homicídio. Já Alejandro foi responsabilizado pelo homicídio, mas por “omissão”. A polícia concluiu que ele tinha meios de impedir o crime, mas não o fez.
Nos autos, Alejandro, Elizeu e Mayc foram indiciados por homicídio qualificado (de Flávio) e tentativa de homicídio (de Elielton Magno). Os três também foram indiciados pelo crime de ocultação de cadáver.
Elizeu, que era policial militar lotado na Casa Militar do Município de Manaus e atuava como segurança de Alejandro, foi indiciado também por fraude processual.
Paola foi indiciada por fraude processual.
Após ser indiciado, Alejandro chegou a ser preso.