Da Redação |
Empresas médicas que prestam serviços para o Governo do Amazonas aceitaram parcelar em sete parcelas a dívida que o Estado tem com elas.
A informação foi divulgada pelo governo na segunda-feira (19), após uma reunião do governador Wilson Lima (União Brasil) com os médicos empresários.
Segundo a secretaria de Comunicação (Secom), a dívida é referente aos serviços prestados pelas empresas nos meses de novembro e dezembro de 2023. O valor não foi divulgado pelo governo.
De acordo com o governo, com o acordo, as empresas deram garantia de que seguirão prestando os serviços na rede pública. A primeira parcela da dívida será paga em março, informou a Secom.
“Ficou acordado que os pagamentos referentes aos dois últimos meses de 2023 serão efetuados a partir do mês de março, em sete parcelas. Já o pagamento do mês corrente será realizado entre os dias 21 e 25 do mês seguinte”, informou a Secom.
No texto enviado à imprensa pela Secom, consta as falas de dois representantes das empresas manifestando satisfação com os termos da negociação.
Segundo Francisco Santos, da Cooperativa de Neonatologia (Coopaneo), a proposta aceita pela categoria dá tranquilidade e segurança aos médicos. “A gente entende a situação do Estado, mas o governador entendeu nossa situação também. Acho que você conseguir trabalhar tendo a calma que vai receber no mês seguinte, isso é importante. Então, a gente conseguiu o que a gente queria e para a gente continuar trabalhando com tranquilidade e segurança para poder prestar o melhor atendimento à população”, disse.
De acordo com a Secom, Cecília Granjeiro, da Clínica Neurocirúrgica do Amazonas (CNA), disse que o acordo foi o esperado.
“Tivemos uma reunião tranquila com o governador, com o secretário de Saúde, chegamos a um acordo e esperamos que tudo seja sanado e que as pendências sejam resolvidas o mais breve possível”, afirmou.
“O governador, cumprindo com as reuniões, tinha sinalizado e nos recebeu para garantir que o trabalho siga normalmente e que ele consiga fazer os ajustes dentro do que o Estado pode, para trazer tranquilidade para os colegas que estão trabalhando e o serviço vai continuar normalmente”, disse Victor Hugo Barros, representante Cooperativa de Clínica Médica (Cooperclim).