MANAUS – O Amazonas vai ampliar em 30% a capacidade da sua rede de diagnóstico de Covid-19 por meio da técnica RT-PCR (biologia molecular), o exame de sangue.
O governo informou que a partir desta semana, além do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), a Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e a Fiocruz Amazônia também passarão a processar os exames do novo coronavírus no Estado, aumentando para cerca de 7 mil o total de amostras analisadas semanalmente.
Com o início dos trabalhos, a FMT-HVD conseguirá processar 200 testes por dia, enquanto a Fiocruz Amazônia terá capacidade para processar 100 amostras diárias. Atualmente, o Lacen realiza 720 diagnósticos por dia, em regime de trabalho de 24 horas.
Segundo a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto, o reforço dos novos laboratórios irá contribuir na agilidade dos resultados.
“O Lacen tem pendência de resultado de amostras, que, a partir de agora, serão redistribuídas para os laboratórios da Fundação de Medicina Tropical e Fiocruz Amazônia, como forma de acelerar esse processo para emissão de resultado”, explicou.
“Estamos com uma rotina intensa, atuando em várias frentes para otimizar e efetivar as nossas ações de vigilância em saúde”, afirmou Rosemary, ao falar da pandemia de coronavírus.
De acordo com o diretor-presidente da FMT-HVD, Marcus Vinitius de Farias Guerra, a instituição tem capacidade para ampliar a quantidade de diagnósticos realizados no seu laboratório se for necessário.
“A FMT-HVD dispõe de laboratórios com níveis de segurança adequados, com todo o processo automatizado e pessoal capacitado, que já fazem esse tipo de processamento na rotina”, destacou.
Referência
O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) foi um dos primeiros do país a receber do Ministério da Saúde kits de teste para diagnóstico da Covid-19 por biologia molecular, ainda no início de março.