MANAUS – Em assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (SINTEAM), professores decidiram rejeitar a contraproposta de 3,93% de reajuste oferecida pelo governo do estado. Também foi aprovado a paralisação das atividades na terça-feira (2 de abril), caso não haja uma resposta positiva do Poder Executivo para a proposta de reajuste da categoria, que é de 15%.
Mais de 1 mil trabalhadores participaram da atividade. A diretoria do sindicato vai comunicar formalmente a decisão amanhã, dia 28. “Nós mantivemos nossa proposta de 15% de reajuste e vamos dar continuidade às negociações”, afirmou a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.
Além dos 15% de aumento, o sindicato reivindica atendimento para os trabalhadores no interior, de acordo com o contrato entre SEDUC e Hapvida; ampliar o atendimento da Hapvida para os aposentados; segurança nas escolas das redes estadual e municipal; auxílio-localidade: cobrar da SEDUC os valores e aprovação do benefício; auxílio alimentação por turno; auxílio transporte para todos sem o desconto de 6%; enquadramento horizontal automático – reduzir de 4 para 3 anos e enquadramento vertical imediato.
Interior
Eirunepé, Parintins e Humaitá também rejeitaram a contraproposta do governo. Até sexta-feira (29), outros municípios realizam reunião para discutir a data-base com os associados do SINTEAM.
Professores pedem reajuste de 15% para Semed
A diretoria do sindicato também vai encaminhar a pauta de reivindicações para a Semed. A data-base da rede municipal vence no dia 1° de maio.
Na pauta está o reajuste de 15%, cumprimento do HTP, aumento do vale-alimentação, pagamento imediato da carga dobrada, enquadramento imediato, entre outras reivindicações.