MANAUS – Em seu primeiro discurso na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas), nesta quarta-feira (6), a deputada estadual Joana Darc (PR) mostrou que ainda não superou as diferenças com o ex-presidente da CMM (Câmara Municipal de Manaus) e hoje também deputado estadual Wilker Barreto (PHS).
Uma das primeiras frases do discurso de Joana, que se deu após Wilker usar a tribuna, trouxe a afirmação de que a ALE-AM presidida por Josué Neto (PSD), em 6 dias, deu-lhe mais espaço que a CMM dirigida pelo ex-vereador do PHS. A vereadora cumpriu dois anos do mandato no Legislativo municipal, na oposição.
“[Vim de] um mandato de oposição em uma Casa Legislativa que foi completamente autoritária, na época em que fui vereadora, e onde não tive espaço como hoje eu tive aqui”, disse a vereadora na tribuna da ALE-AM.
Em maio de 2017, após ser impedida de se manifestar na tribuna, Joana acusou Wilker, na imprensa e nas redes sociais, de assédio moral e perseguição. A Comissão de Ética da Casa chegou a analisar o caso, arquivando-o em setembro do mesmo ano.
Mais adiante, no mesmo discurso, e sem citar nomes, Joana rebateu as críticas de Wilker com relação a mensagem de Wilson Lima (PSC), que foi lida pelo governado na terça-feira, 5, mas não enviada para a ALE-AM. Leia a mensagem governamental aqui.
“Eu conheço muito bem algumas peças carimbadas que vão fazer parte desta legislatura. E nesse ponto, queria registrar, que saí da Câmara Municipal e nunca participei das decisões. Saí da Câmara Municipal e não tive a prestação de contas da gestão. Não tive até hoje. Então não vou permitir que se seja injusto, que se coloque as pessoas como algozes. Terei posicionamento de justiça”, disse a deputada do PR, que integra a base do governo.
Wilker é oposição.
+Comentadas 1