MANAUS – Em entrevista a uma emissora de rádio local, nesta segunda-feira (4), o vice-governador e secretário estadual de Saúde, Carlos Almeida Filho, afirmou que não dá para pagar R$ 1 bilhão de dívidas com fornecedores e empresas médicas em 30 dias.
“Essa secretaria possui em aberto mais de R$ 1 bilhão não pago aos fornecedores. É um valor que não se paga em 30 dias e deve ser feito criteriosamente”, disse o secretário, que enfrenta protestos de terceirizados e médicos sócios de empresas desde a semana passada. A principal reivindicação são dívidas deixadas pelos governos anteriores.
Segundo o secretário, a dívida de 2018 é de R$ 600 milhões e de 2017 para trás são mais R$ 500 milhões, somando R$ 1,1 bilhão. Na entrevista, Carlos Almeida afirmou que o governo irá organizar o sistema de pagamentos para evitar atrasos e acúmulo de dívida, como a que encontrou quando assumiu, há pouco mais de um mês.
Almeida disse que encontrou a Saúde em um caos e que precisará de tempo para resolver tantos problemas. “Há uma situação tanto critica quanto crônica, uma desorganização histórica da Secretaria da Saúde, em diversos pontos que não poderiam falhar com a população, mas se encontram falhando há anos”. Em meio a tantos problemas, ele destacou a questão dos atrasos de pagamento e o abastecimento, como os mais urgentes no momento e que estão tendo prioridade.
Com informações da Assessoria