MANAUS – Marcada para esta quinta-feira (12), a audiência de instrução e julgamento dos cinco acusados de envolvimento na morte da policial militar Deusiane da Silva Pinheiro, ocorrida em 2015, foi remarcada para o dia 24 de abril, pelo juiz Luís Márcio Albuquerque, que responde pela Vara da Auditoria Militar da Comarca de Manaus.
Motivo: ausência dos três advogados que representam os acusados. Um dos defensores alegou ao juiz que estava doente e outro que havia viajado para realizar audiência no município de Tefé.
Um dos acusados é o policial militar Elson dos Santos Brito que, de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MP-AM) em julho de 2017, teria sido o autor do assassinato, e está sendo acusado pelo crime de homicídio doloso qualificado (art. 205 do Código Penal Militar), por motivo torpe.
A policial militar, então com 26 anos, foi encontrada morta na tarde do dia 1º de abril de 2015, com um disparo de arma de fogo, nas dependências da Companhia Fluvial do Batalhão Ambiental, onde ela trabalhava, no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.
De acordo com a denúncia feita pelo promotor de Justiça Edinaldo Medeiros, Deusiane teria decidido terminar um relacionamento conturbado que teria com Elson dos Santos Brito. Em decorrência do rompimento da relação, ainda segundo o Ministério Público, o casal teria tido uma briga, resultando na morte de Deusiane.
Uma versão levantada nos autos foi a de que a moça teria cometido suicídio. A família da policial contestou a versão.
As informações são da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).