MANAUS – Por unanimidade, mas com ressalvas, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) aprovou nesta sexta-feira (14) a prestação de contas do governador eleito Wilson Lima (PSC).
As ressalvas resultaram de atrasos na apresentação de informações e de diferenças encontradas entre valores declarados. No final, os magistrados concluíram que tudo não passava de “mera impropriedade”, aprovando os gastos. O futuro governador terá que devolver R$ 500 ao Tesouro Nacionar, por não comprovar o uso do valor declarado na prestação de contas.
Por meio de sua assessoria, Wilson Lima disse que as ressalvas apontadas TRE-AM “são sanáveis e de caráter mínimo, o que não comprometeu a fiscalização da prestação de contas com transparência junto à justiça eleitoral”.
“É até natural que, em uma campanha para governo do Estado do Amazonas, existam observações a serem feitas pelos órgãos de fiscalização. Mas a campanha foi feita de forma organizada e responsável, obedecendo à legislação. Tanto é assim que os pontos que foram destacados com ressalvas são de caráter mínimo e não foram impeditivos para aprovação, são sanáveis”, disse Wilson Lima, em material divulgado pela assessoria.
O advogado da campanha de Wilson Lima, Helder Cintra Bastos, afirmou que as irregularidades têm caráter formal e foram somente por questões de atraso de envio de documentos.
“O candidato Wilson Lima enviou de maneira parcial a prestação de contas e depois mandou a prestação de contas final. Foram, feitas duas diligências. A primeira nos manifestamos e fizemos as justificativas cabíveis. E depois foi pedida outra diligência, novamente apresentamos os documentos e as justificativas pertinentes”, declarou o advogado, também por meio da assessoria.