MANAUS – Depois de “sexy shop” em escola, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) aprovou o Projeto de Lei nº 171/2016, na quarta-feira (12), que obriga escolas da rede particular e pública de ensino do Estado à prévia identificação dos produtos expostos em feiras, brechó e outros, comercializados no Amazonas.
O projeto, de autoria do deputado Wanderley Dallas (SD), foi apresentado em 30 de agosto de 2016, quatro dias após denúncia do jornal A Crítica de que produtos sexuais destinados a maiores de 18 anos foram colocados à venda na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, localizada no bairro São Jorge, na Zona Oeste de Manaus.
Os artigos de sex shop foram vendidos durante um brechó que ocupou a quadra de esportes da escola, onde estudam alunos do 1º, 2º e 3º ano.
“No stand estavam à venda não somente lingeries, como também próteses penianas, algemas, gel lubrificante para sexo anal, calcinhas comestíveis, bolinhas eróticas, e outros produtos que foram não só visualizado, como também despertou curiosidade e interesse dos alunos”, detalha o deputado, em trecho do projeto. Abaixo foto publicada pelo jornal A Crítica.
Os deputados Adjuto Afonso (PDT) e Serafim Corrêa (PSB) votaram contrários ao Projeto de Lei, aprovado pela maioria da Casa.
Para Serafim, a lei será inócua e tenta regulamentar uma exceção.