MANAUS – A Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) registrou, de janeiro a dezembro de 2021, a constituição de 7.896 novos empreendimentos no estado. O crescimento foi de 19,2%, em comparação a igual período de 2020, quando foram arquivados um total de 6.620 novos Cadastros Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Os dados são do Sistema de Registro Mercantil (SRM) da autarquia – vinculado ao Ministério da Economia.
Conforme o relatório do SRM, o mês de março obteve o maior número de empresas constituídas no estado do ano de 2021, e também dos últimos cinco anos. Mesmo em meio à pandemia, foram criados 854 novos CNPJs em solo amazonense. O número é 54,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, que teve 552 constituições.
Para a presidente da autarquia, Maria de Jesus Lins, apesar da alteração no cenário econômico no Brasil devido à pandemia de Covid-19, desde 2020, o Amazonas tem conseguido manter uma percepção positiva dos negócios no estado.
“Os números registrados na Jucea nos mostram que conseguimos manter o fôlego em plena crise econômica, mesmo com o crescimento no número de empresas extintas. Acreditamos que o pacote de medidas fiscais e de linhas de crédito do governo estadual para os empreendedores, aliado às inovações e investimentos tecnológicos e de mão de obra feitos pela autarquia, contribuíram para reduzir os impactos econômicos causados pelo Covid-19”, afirmou.
No ano de 2021, foram extintas 3.128 empresas, 305 a mais do que o registrado em 2020, que teve o número de 2.823 extinções. Ainda de acordo com o Sistema de Registro, dezembro de 2021 foi o mês que arquivou o maior número de extinções no estado, com um total de 311 empresas.
Natureza jurídica – Entre os tipos empresariais mais registrados no Amazonas em 2021, a modalidade Sociedade Empresária Limitada liderou a procura pelo empreendedor, com um total de 3.317 constituições. Em seguida vem o registro de Empresário Individual, com 3.184 aberturas.
Municípios – Entre os municípios do estado que tiveram maior número de constituição de novos empreendimentos, destacam-se a capital do Amazonas, com 5.813 novos registros; seguida de Manacapuru, com 162; Humaitá, com 160; Itacoatiara, com 148; e Parintins, com 122 novas empresas.
Segmentação – Nos dados consolidados pela segmentação de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), em 2021 no Amazonas foram abertas 4.351 empresas de prestação de serviços, 3.084 de comércio e 286 na segmentação de indústria.
Tempo de abertura – A Junta Comercial segue trabalhando para reduzir cada vez mais o tempo médio para abertura de novas empresas no Amazonas. E como resultado em 2021, o tempo médio para a abertura de uma nova empresa no estado passou de 10 horas e 25 minutos para 4 horas e 44 minutos, uma redução de mais seis horas na análise de processos de registro empresarial.
Arrecadação – Outro ponto positivo demonstrado pelo SRM é quanto à arrecadação da autarquia, que foi de R$ 12.957.194,92 em 2021. Em 2020, o valor recolhido em taxas foi de R$ 10.626.217,23.
Os dados da Jucea não incluem os Microempreendedores Individuais (MEIs), que são constituídos de forma virtual, por meio do portal do Empreendedor, do Governo Federal.