MANAUS – O ano eleitoral de 2022 começa com pelo menos seis pré-candidaturas ao Governo do Amazonas colocadas no tabuleiro do jogo político.
Nas mãos, o futuro governador terá para gerir, de 2023 a 2026, um estado com 62 municípios, uma área de 1.571.000 km² e uma população de 4,2 milhões de pessoas.
Para dar conta dos problemas continentais, que vão de questões metropolitanas de uma das maiores cidades do Brasil a problemáticas que envolvem o dia a dia de ribeirinhos e indígenas nas áreas mais distantes dos centros urbanos, o gestor vai ter a disposição um orçamento que em 2022 ultrapassa os 20 bilhões de reais, além de uma estrutura com milhares de servidores e um batalhão de cargos comissionados à disposição do governador da vez.
Também caberá ao futuro chefe do Executivo estadual nomear desembargadores do Tribunal de Justiça e conselheiros do Tribunal de Contas, e escolher o procurador-geral de Justiça.
Entre os que se propõem a assumir esse trabalho estão caciques experientes, o atual governador e nomes novos da política que não possuem experiência em cargos eletivos.
O ex-governador Amazonino Mendes, que a princípio migrará para o União Brasil (surgido da fusão do PSL com DEM), aparece na liderança das pesquisas de intenção de voto até aqui.
Também ex-governador, o senador Eduardo Braga (MDB) é outro que se colocou no páreo eleitoral e, até agora, segundo pesquisas, tem chances de disputar um 2º turno.
Wilson Lima (PSC) buscará a reeleição e procura um novo partido para isso. Ele tem aparecido na terceira posição nas sondagens eleitorais mais recentes.
Também já figuram como pré-candidatos o deputado estadual Ricardo Nicolau, que se filiará ao Solidariedade, a defensora Carol Braz (que acerta filiação no PDT) e o advogado Marcelo Amil (PSOL). Carol foi secretária da gestão de Wilson Lima até 2020.
Apesar de toda essa movimentação, ainda há muito a ser articulado até a definição final dos candidatos. Dia 5 de agosto é o último dia para a realização das convenções partidárias que definirão os candidatos e dia 15 de agosto, o prazo final para os partidos políticos, as federações e as coligações requererem o registro de candidatas e candidatos.
As eleições estão marcadas para acontecer em outubro, no dia 2 o primeiro turno e no dia 30, o segundo.
Pelo calendário eleitoral, a partir de hoje, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto em casos como calamidade pública, estado de emergência e execução orçamentária do exercício anterior.