MANAUS – A regularização dos flutuantes na orla do Tarumã é tema de uma audiência pública que acontecerá na manhã desta sexta-feira (19), a partir das 9h, no auditório Zany Reis da Câmara Municipal de Manaus (CMM). As informações são do site da CMM.
De propositura do vereador Caio André (PSC), a audiência contará com a presença de representantes de órgãos estaduais e municipais, como da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), além do Sindicato das Indústrias de Construção Naval (Sindnaval) e da Associação dos Flutuantes do Rio Tarumã-Açu (Afluta).
Segundo o vereador Caio André, é perceptível o crescimento exponencial das ocupações na orla do Tarumã pelos flutuantes, não só recreativos, mas que servem de moradia para algumas pessoas, o que tem acendido um alerta para os problemas que essa ocupação pode acarretar, entre eles o ordenamento e a poluição. O vereador afirma que esse será o cerne da audiência.
O aumento do número de flutuantes na orla do Tarumã tem trazido preocupações de ordenamento, de como isso pode ser organizado, além de problemas ambientais como a poluição. Então, a audiência pública tratará de discutir esses aspectos, para que encontremos uma regulação que vá ao encontro do que a população anseia e que, também, não prejudique as pessoas que lá moram e utilizam esse maravilhoso espaço para entretenimento e lazer. Portanto, a função dessa audiência é encontrar o equilíbrio disso tudo”, explicou o vereador Caio André.
Para o presidente da Afluta, Lucio Bezerra, é extremamente positivo discutir o assunto, uma vez que cresce desordenadamente a ocupação da orla dos rios pelos flutuantes, mas que isso acontece por da falta de regulamentação, porém, ele vê na audiência a possibilidade de iniciar uma legislação sobre o assunto.
“Nós vemos como positiva essa movimentação para regulamentar o crescimento dos flutuantes que tem aumentando muito nos últimos anos. A chegada desses flutuantes se agravou pela falta de uma legislação a ser seguida. Então, acredito que nós precisamos construir, de alguma forma, essa legislação e a audiência deverá ser uma ferramenta para iniciar isso. Creio que uma lei feita e colocada em prática, teremos a partir de então, a exploração de uma atividade econômica organizada e sustentável”, finalizou.
A ALE-AM também discutiu o tema em uma audiência no dia 25 de outubro.