MANAUS – Dez a cada 10 mil habitantes no Amazonas acabam sendo internados por conta de doenças de veiculação hídrica (diarreia, dengue, cólera, malária, esquistossomose, leptospirose, etc.) por fala de saneamento básico. O dado consta em estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado na última terça-feira (6).
O estudo “Saneamento e doenças de veiculação hídrica” foi feito usando informações do ano de 2019, a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e o DATASUS.
O DATASUS é o portal do Ministério da Saúde que acompanha os registros de internações, óbitos e outras ocorrências relacionadas à saúde da população do Brasil.
Indicadores do estudo apontam que mesmo um ano antes da Covid-19 começar no Brasil, a ausência de saneamento básico já sobrecarregava o sistema de saúde com 273.403 internações por doenças de veiculação hídrica – um aumento de 30 mil hospitalizações comparativamente ao ano anterior.
A incidência foi de 13,01 casos por 10 mil habitantes gerando gastos ao país de R$ 108 milhões, segundo o DATASUS.
De acordo com o estudo, em 2019, 4.519 pessoas deram entrada em algum hospital do Amazonas por conta de doenças relacionadas à falta de saneamento básico.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, em 2019, 87,6% da população tinha acesso à água tratada e somente 15% tinha acesso à coleta de esgoto. Do total de esgoto coletado, apenas 31% era tratado.
Leia a íntegra do estudo abaixo: