MANAUS – Em seus depoimentos ao Ministério Público Estadual (MP-AM), no inquérito que investiga pagamentos de R$ 4,8 milhões feitos pelo Governo do Amazonas (entre os anos de 2012 e 2017) ao hospital privado Sírio-Libanês (São Paulo-SP), os ex-secretários de Saúde Wilson Alecrim e Pedro Elias de Souza entraram em contradição.
Pedro Elias disse que não havia procedimento administrativo que avalizasse e fundamentasse os tratamentos de um grupo seleto de pacientes do Estado no hospital particular. Enquanto Alecrim sustentou que nenhuma despesa era realizada sem parecer técnico-jurídico.
Os dois deram o depoimento no dia 17 de outubro de 2017. Dois meses depois foram presos na operação Custo Político, 2ª fase da operação Maus Caminhos.
Neste domingo (8), o assunto será exibido em cadeia nacional – com novidades, no programa “Fantástico”, da Rede Globo. / L.P.