MANAUS – O Governo do Amazonas anunciou neste sábado que as escolas estaduais retornarão com as aulas 100% presenciais.
De acordo com o comunicado à imprensa, as aulas 100% presencial na capital voltarão a partir do dia 23 de agosto. No interior, a partir de 8 de setembro.
“O Governo do Amazonas, em parceria com as prefeituras, irá realizar mutirões de vacinação para completar a imunização com a segunda dose dos profissionais da educação”, informou o governo.
Para o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o Estado tem avançado muito na vacinação e a situação epidemiológica dá garantir para o retorno seguro das aulas presenciais.
“Nós estamos atentos aos dados epidemiológicos no estado e da nossa rede de assistência em saúde. Também avançamos muito com a vacinação e sempre buscando equilíbrio entre a economia e vigilância em saúde. Essas ações nos permitem, neste momento, avançar um pouco mais”, disse o governador.
De acordo com o governo, o retorno das aulas 100% presenciais tem a autorização do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Covid-19, do Governo do Amazonas.
“Números apresentados pelo Comitê de Crise Institucional neste sábado (07/08), por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), registram uma queda em diversos indicadores relacionados à Covid-19 tanto na capital quanto interior do estado”, informou o governo.
Conforme os dados do início deste mês, a ocupação em leitos clínicos para Covid-19 no Amazonas está em 31%, enquanto leitos de UTI registram 46% em pacientes internados, sendo que os indicadores continuam diminuindo: há duas semanas, o número de pessoas internadas em leitos clínicos caiu 17%, e em UTIs, 71%.
Entre junho e julho, o monitoramento da SES-AM também apontou uma queda no número de óbitos pela doença. Em julho, foram registrados 133 óbitos, uma queda de 13,63% em comparação a junho, quando foram contabilizadas 154 mortes.
De acordo com a secretária adjunta de Políticas de Saúde da SES-AM, Nayara Maksoud, a rede de assistência permanece organizada, apesar da diminuição da demanda causada pela Covid-19. Os trabalhos neste momento, segundo ela, são articulados para demandas não Covid-19.
“Grande parte delas permeiam as causas externas. Nós temos um grande número de acidentes automobilísticos e também por outros agravos, como cardiopatias e neuropatias, como as próprias consequências que a Covid-19 trouxe”, explicou.