A coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, publicou na quinta-feira (6) informação de que a organizadora da operação que levou médicos a Manaus em janeiro para pregarem em Unidades Básicas de Saúde o uso de remédios sem eficácia para Covid, Mayra Pinheiro, pediu à Casa Militar do governo do Amazonas que cuidasse do transporte dos profissionais desde o momento que saíssem do aeroporto e para todos os demais traslados necessários durante a viagem.
Segundo trecho do ofício publicado pela coluna, que teria sido enviado por Mayra ao governo, os militares deveriam cuidar dos percursos dos médicos entre UBSs para defender o uso de ivermectiva, hidroxicloroquina e outros medicamentos, principalmente. Em janeiro, Manaus vivia pico da pandemia, época em que inclusive faltou oxigênio nos hospitais do estado.
A secretária do Ministério da Saúde é conhecida como Capitã Cloroquina devido à sua defesa de medicamentos que não tem eficácia contra a Covid-19.
A CPI da Covid entende que ela tem grande responsabilidade sobre o desastre do governo federal no combate à pandemia em Manaus, e cobra o afastamento dela do cargo.