MANAUS – Os dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2019, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo IBGE, mostram que a receita bruta de revenda do Amazonas perdeu 6,9 pontos percentuais de participação na Região Norte, em dez anos, partindo de 31,7% de participação, em 2010, para 24,8%, em 2019.
Mas, apesar disso, nesse período, no Estado, o pessoal ocupado em atividades comerciais aumentou 12,1%, passando de 77,4 mil, em 2010, para 88,1 mil, em 2019; e o número de unidades locais de empresas comerciais cresceu 3,5%, indo de 8,1 mil, em 2010, para 8,4 mil, em 2019.
Em 2019, frente a 2018, o Amazonas empregou 1.571 pessoas a mais (partindo de 86.580, em 2018, para 88.151 pessoas ocupadas, em 2019), ou seja, crescimento de 1,8% em um ano. No entanto, nesse período, o número de unidades locais caiu de 9.092 para 8.422; o que representa 7,4% de perda em um ano.
Dados gerais das empresas comerciais
Para o Amazonas, a Pesquisa Anual do Comércio 2019 estimou que a atividade comercial obteve R$ 42,8 bilhões em receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas, e a margem de comercialização foi de R$ 9,1 bilhões. Além disso, o setor ocupou 88,1 mil pessoas, pagando R$ 2,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Esses valores foram gerados por 8.422 unidades locais de empresas comerciais.
Ocupações, unidades e salários
Entre 2010 e 2019, no Amazonas, o pessoal ocupado em atividades comerciais aumentou 12,1%, passando de 77,4 mil, em 2010, para 88,1 mil, em 2019. Já o número de unidades locais de empresas comerciais cresceu 3,5%, indo de 8,1 mil, em 2010, para 8,4 mil, em 2019.
Em 2019, frente ao ano anterior, o comércio varejista do Amazonas empregou 1.571 pessoas a mais (partindo de 86.580, em 2018, para 88.151 pessoas ocupadas, em 2019), ou seja, crescimento de 1,8% nos postos de trabalho do setor, em um ano. No entanto, nesse período, o número de unidades locais caiu de 9.092 para 8.422; 7,4% de perda em um ano.
Os números de empregos no comércio amazonense vêm caindo desde 2015, ano em que o setor empregou mais pessoas, 92.466, no total.
No Amazonas, foram pagos 2,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais do Estado, em 2019; 55,1% a mais, em relação ao valor pago em 2010. Na Região Norte, o valor é inferior apenas ao do Pará, que pagou 2,7 bilhões, e teve crescimento de 57,5% no valor total de salários, retiradas e outras remunerações. Na Região Norte como um todo, no período entre 2010 e 2019, o valor total dos gastos com salários foi 43,1% maior.
Participação por segmentos do comércio
No Amazonas, em 2019, o comércio varejista possuía a maior participação, tanto em unidades locais (78,4%), quanto em pessoas empregadas (68,8%), salários (61,5%) e também em margem de comercialização (55,6%). No entanto, na receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas, o comércio atacadista foi o que obteve maior participação, somando 45,8% do total, frente a 45,4% do varejo.
No Estado, em 2019, o setor atacadista empregava 22,7% das pessoas no comércio, detinha 15,0% das unidades locais, e era responsável por 28,2% dos salários pagos. O comércio de veículos, peças e motocicletas, por sua vez, empregava 8,6% das pessoas do setor de comércio, possuía 6,6% das unidades locais, e pagava 10,3% dos salários.
Saiba mais
A Pesquisa Anual de Comércio – PAC, do IBGE, retrata as características estruturais do comércio. As informações apresentadas pela pesquisa são indispensáveis para a análise e o planejamento econômico das empresas do setor privado e dos diferentes níveis de governo. A atividade comercial exerce relevante função de intermediação na economia entre provedores e consumidores de bens, facilitando, assim, as transações econômicas.
Na Pesquisa Anual do Comércio são apresentados os principais resultados das empresas comerciais, cujas atividades se dividem em três segmentos distintos: comércio de veículos, peças e motocicletas; comércio por atacado e comércio varejista.