MANAUS – Detidos na operação “Garimpo Urbano”, deflagrada na última sexta-feira (9), o delegado Samir Freire e os investigadores Jarday Bello Viera e Adriano José Frizzo continuam custodiados na carceragem da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) cumprindo prisão temporária. A informação foi confirmada pela assessoria da PC-AM.
Samir poderá ser solto já na próxima quarta-feira (14), quando completam cinco dias da sua prisão. Isso porque a defesa do delegado apresentou um Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) alegando constrangimento ilegal, conforme é possível visualizar em busca no sistema e-SAJ.
Sorteado para decidir sobre o caso, no sábado (10), o desembargador Yedo Simões acatou parcialmente o pedido e limitou a prisão ao prazo de cinco dias. Legalmente, a detenção poderia ser prorrogada por mais cinco dias.
Esse processo foi redistribuído e agora está sob a relatoria do desembargador Jomar Fernandes.
Reprodução/e-SAJ/TJ-AM
Motivo da prisão
O operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), e contou com o apoio da Polícia Federal (PF).
Ex-secretário Adjunto de Inteligência (Seai), Samir Freire e seus subordinados presos são investigados por uso da estrutura da Seai para a prática extorsão contra transportadores de ouro. Segundo as investigações, ele podem ter faturado mais de 18 milhões de reais com o esquema.
Samir foi exonerado da chefia da Seai ainda na sexta-feira. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AM) determinou a abertura de uma investigação interna (PAD) da conduta dos servidores presos que poderá resultar na demissão definitiva deles dos quadros da PC-AM.
Reprodução/DOE-AM
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