MANAUS – O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Mariolino Brito, confirmou na noite desta terça-feira (4) que pediu demissão do cargo, mas que foi demovido da decisão pelo governador e candidato à reeleição Amazonino Mendes (PDT). “Foi. Mas o governador me pediu para continuar no cargo e eu vou continuar”, disse o delegado ao ESTADO POLÍTICO.
Mariolino nega que esteja insatisfeito com algo no governo. Segundo ele, questões pessoais o levaram a entregar o cargo, mas já teriam sido resolvidas. “Mais questões pessoais. Mas já foi contornada a questão”, declarou o delegado-geral.
No mês passado, o governo anunciou que colocará em prática um programa de segurança baseado na consultoria internacional da empresa do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani.
Na ocasião, Amazonino nomeou o coronel Walter Cruz secretário extraordinário para coordenar a implantação do programa GuardiAM 24 horas, com superpoderes no setor de segurança, inclusive o de trocar comandantes.
O ESTADO POLÍTICO apurou que o poder dado a Cruz não agradou muito o setor, principalmente a quem ocupa hoje os postos de comandos. E que o pedido de exoneração de Mariolino e de outros membros da segurança, como o Comandante da Polícia Militar, David Brandão, teriam relação com o coronel. /L.P.