MANAUS – Contrário à decisão da volta das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino a partir do dia 1º de junho, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) propôs que a categoria entre em greve a partir de segunda-feira, 31 de maio.
O sindicato defende o retorno dos professores às salas de aulas somente após 15 dias da aplicação da 2ª dose da vacina contra a Covid-19. O anúncio ocorre horas após o governador Wilson Lima (PSC) divulgar o retorno semipresencial das escolas da rede estadual de Manaus a partir de terça-feira, 1º de junho. Na manhã desta sexta, Wilson garantiu que as escolas estaduais da capital estão preparadas para garantir as medidas de prevenção sanitária.
Em Manaus, segundo o Sinteam, haverá carreata saindo da avenida do Samba às 9h rumo às sedes da Prefeitura de Manaus e do Governo do Estado. Ainda na segunda-feira, às 16h, haverá assembleia do sindicato online para os trabalhadores da rede estadual em Manaus. A pauta será adesão à greve da Seduc.
Segundo o Sinteam, com exceção de Silves, São Gabriel da Cachoeira, Anori, Canutama, Atalaia do Norte e Benjamin Constant, que já aplicaram as duas doses da vacina contra a Covid nos trabalhadores da educação, em alguns municípios a vacinação ainda não iniciou. E nos demais, os trabalhadores receberam apenas a primeira dose da vacina.
“Em nota técnica enviada ao sindicato, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou que a bula das vacinas deve ser seguida, com as duas doses mais o tempo de 15 dias após a segunda dose”, diz trecho de matéria divulgada à imprensa.
Parintins, Ipixuna, Guajará, Humaitá e Itacoatiara aderiram, conforme o sindicato, parcialmente à paralisação.