MANAUS – O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, assinou na manhã desta segunda-feira (24) sua ficha de filiação partidária ao PSDB-AM. A informação foi divulgado pelo partido no início da tarde.
“A filiação de Almeida vem sendo alvo de conversação local e nacional há vários meses e foi consolidada a partir da chegada do ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, à direção do diretório regional do PSDB”, informou o partido.
“Arthur, que está no comando do partido desde 1º de Maio deste ano, tem entre suas metas, fortalecer e ampliar a base partidária e estão previstas novas filiações de peso nos próximos meses, para tornar o PSDB um dos maiores partidos do Estado, com o compromisso de resgatar a identidade social democrata e o parlamentarismo”, completa a nota do PSDB.
Carlos Almeida foi eleito vice-governador do Amazonas em 2018 pelo PRTB, mas atualmente estava sem partido.
Crença na saída de Wilson
A coluna Radar, da revista Veja, havia adiantado neste fim de semana que o vice-governador do Amazonas deveria se filiar ao PSDB.
O objetivo tucano: crença no afastamento de Wilson Lima (PSC) do governo, em decorrência dos processos em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesse cenário, Carlos pode assumir o Executivo no Amazonas e compor com Arthur para as eleições de 2022.
“De olho na queda de Lima, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio vão filiar o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, ao PSDB”, registra a coluna, que é assinada pelo jornalista Robson Bonin.
Desde que saiu da Prefeitura de Manaus, Arthur faz ataques diretos à gestão de Wilson. O tucano tem interesse no governo ou no senado.
E essa escalada de críticas ao Executivo estadual vem sendo reforçada pelo vice-governador, que foi sacado do governo desde o final do primeiro semestre de 2020.
Em resposta a um dos ataques do vice, Wilson acusou o ex-aliado de agir a mando de outros agentes políticos. E que o objetivo é o processo eleitoral do ano que vem.
Futurologia excessiva
Para membros do governo estadual, é forçar a barra supor que a investigação de um governador no STJ tenha como ato contínuo o afastamento dele do cargo.
Se fosse certo assim, o STJ já teria promovido a troca de quase a totalidade dos governadores. Essa não é regra no país.
O único fato natural nesse contexto é que governadores só podem ser investigados e julgados no STJ, lembrar um interlocutor do governo. E nessa condição estão Wilson, João Dória (SP), Rui Costa (BA), Romeu Zema (MG) e Helder Barbalho (PA.
Foto – Anexa / Divulgação PSDB-AM
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